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sexta-feira, 14 de outubro de 2016

O Nobel de Bob Dylan


O anúncio do Prêmio Nobel de Literatura para Robert "Bob Dylan" Zimmerman mexeu com a cultura do mundo. Há quem ainda não tenha se recuperado do abalo.

Os jornais aproveitaram para brilhar.

No Brasil só Metro (SP) e Correio Braziliense (Brasília, DF) souberam entender o peso do Nobel.

Nos Estados Unidos, país de Dylan, pouco barulho. Mas o mundo está cheio de capas sensacionais.



















segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Os dois lados de uma mesma história


O Juventude empatou em 1 a 1 com o Fortaleza e subiu para a Série B. Esse é o fato.

Pioneiro (Caxias do Sul, RS) foi conservador. Publicou foto da festa, uma manchete estilo festa, e pintou a capa de verde. OK, não comprometeu.

O Povo (Fortaleza, CE) tenta explicar o que aconteceu mais uma vez com o time da cidade. Pela quarta vez seguida tropeça no último degrau.

A ideia do 8 é ótima. O erro, porém, é que são oito também as fotos da capa. E elas não explicam nada. Não têm qualquer relação com a lista, que está nas páginas internas.

Cada cidade vê o mesmo fato a seu modo.

Boa maneira de falar de eleições


A voz da cidade.

Sim, o prefeito vive para a cidade. A população é que precisa ser ouvida.

Acertou o Metro (Rio de Janeiro, RJ). E os balões nas fotos deram um clima de história em quadrinhos.

Legal.

Duas mancadas em Santa Catarina


Incrível como dois jornais da mesma rede de comunicações conseguem falhar simultaneamente na segunda-feira.

A manchete espalhafatosa do Hora de Santa Catarina (Florianópolis, SC) é a mais baixa "pegadinha" que se pode aplicar. Os desempregados odeiam que se brinque assim. As tais 100 vagas para "consultor imobiliário" pode ser traduzida como vagas para corretor de imóvel autônomo. Isso significa: saia procurando gente que queira comprar imóveis. Se você encontrar, apesar da crise, você vai ganhar comissão. Mas dizer que se ganha de R$ 3 mil a R$ 6 mil é de uma crueldade incrível. Que adorou foi o dono da imobiliária.

Enquanto isso, A Notícia (Joinville, SC) publica três fotos em sequência e tenta brincar com os títulos. Só que um não tem qualquer relação com o outro. Nem conversam. Nada, absolutamente nada. Uma doideira. Um horror.

Quem quer ser muito criativo sem ter preparo para isso, acaba pisando na bola. Feio.

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Pô, Bruno, e a chamada?


Tem coisas que fica difícil explicar.

O jornal O Liberal (Americana, SP) saiu com parte de sua edição de hoje trazendo uma chamada inusitada: Brasil pega Bolívia, mas o safado do Bruno não fez esta chamada.

Foi uma brincadeira entre colegas, é verdade, mas Murphy diz que quando uma coisa pode dar errado ela fatalmente dará errado. E deu.

Depois de rodada parte da edição, finalmente apareceu a chamado do Bruno - com o texto de verdade.

No FaceBook o jornal se desculpou:
"A chamada de capa do LIBERAL saiu com um erro na edição desta quinta-feira (6). Uma brincadeira entre os editores passou despercebida no momento de revisão do material. Sim, foi uma brincadeira infeliz e que não deveria ocorrer. O compromisso com a verdade, presente nos 64 anos da empresa, nos deixa tranquilos para admitir que momentos de descontração também existem na redação (afinal somos humanos), mas que erros como esses não devem ocorrer. Pedimos desculpas aos leitores".

Incrível!

PS: com reportagem do Extra.

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Jornais descartáveis

No dia seguinte às mais conectadas eleições da história do País, há ainda quem se arrisque a sair às ruas com uma manchete obvia.

Jornais não são mais donos da notícia. A informação é mais rápida. O processo de elaboração de um jornal é demorado.

Sair com qualquer uma das manchetes abaixo, sem valor agregado, é um verdadeiro tiro no pé.



Os espiões capixabas - ou as fórmulas que não funcionam e todos copiam


Que susto!

Por alguns momentos o leitor desavisado não consegue saber que jornal está lendo.

Os concorrentes A Gazeta (Vitória, ES) e A Tribuna (Vitória, ES) saíram com as mesmas fotos, tiradas por seus fotógrafos nos mesmos momentos.

Coincidência?

Possivelmente não. É a fórmula editorial de publicar a imagem antiga e cansada do candidato risonho na hora do voto. Antigamente a foto ainda seria com o voto, em papel, entrando na urna. Agora é o sorriso, o dedo em positivo, o braço em ação.

O melhor seria buscar aquela imagem que os leitores não conhecem. Essa sim tem valor.