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quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Alguns, pelo menos, pensaram


Jornal do Commercio (Recife, PE) e Expresso Popular (Santos, SP) pensaram e souberam fazer diferente.

Jornal de Santa Catarina (Blumenau, SC), O Povo (Fortaleza, CE) e Pioneiro (Caxias do Sul, RS) buscaram um algo mais, ainda que sem ser capas antológicas.

E o Diário de S. Paulo (SP) tirou a máscara definitivamente e assumiu em que lado está.




Perderam a oportunidade

O que faz alguém abrir a carteira e pagar por um exemplar de jornal?
A novidade, a surpresa, o inesperado.
Escolha qualquer uma das capas abaixo e entenda o porquê da queda acentuada na circulação de jornais no Brasil. O dia em que o Senado manda a presidente para casa tem interpretações absolutamente factuais, perdidas, velhas.
Que pena, perderam a chance de brilhar.

terça-feira, 30 de agosto de 2016

Os jornais do dia seguinte


Incrível, mas apenas dois jornais - entre os grandes do Brasil - apostam na grande notícia que vai acontecer hoje: o julgamento da Presidente da República.

Todos os demais 99%, jornais de registro dos fatos do dia anterior, destacaram o depoimento de Dilma Rousseff.

Sim, é claro que as 14 horas de Dilma no Senado merecem capa. Mas a manchete de hoje é para o momento histórico do processo, se a presidente fica ou sai.

Somente O Estado de S. Paulo (SP) e Jornal do Commercio (Recife, PE) se deram conta. São, enfim, jornais do dia seguinte, jornais necessários, que agregam valor ao simples registro de acontecimentos (forma como os jornais eram feitos na era pré-digital).

sexta-feira, 26 de agosto de 2016

As mancadas de sexta-feira



Jornal é artesanato, é um exercício de criatividade diário. O fundamental é ter carinho, ser surpreendente todos os dias - sem brigar com a notícia.

O Diário de Taubaté (Taubaté, SP), sempre ele, faz tudo o que não se deve fazer - tudo em uma mesma capa:

1. Sete anúncios na capa, criando uma poluição visual absurda;
2. Das seis chamadas - entre ela a manchete - quatro apresentam a palavra "Taubaté". Taubaté está no nome do jornal também. E é onde circula o jornal prioritariamente. Precisa?
3. Confusão de chamadas que brigam por espaços. Há muito mais informação do que o espaço físico permite.

Já o Metro (Porto Alegre, RS) brigou com a notícia. Em Porto Alegre o assunto monotemático de 10 entre 10 cafés é o assassinato de uma mãe que buscava o filho menor na escola, no fim da tarde de ontem. Cadê?


quinta-feira, 25 de agosto de 2016

O dia em que o publicitário não quis levantar da cama



Mais uma vez acontece em Portugal.

O plano de mídia da agência parecia perfeito: um banner sobre o novo catálogo de uma ótima loja de móveis criativos e utilidades domésticas, com a expressão em caixa alta: Felizmente Chegou.

Só que não.

Debaixo de tragédias, como o terremoto na Itália, e de péssimas notícias locais, o anúncio mais parece um deboche.


Sem palavras


Depois do terremoto que destruiu três cidades italianas e deixou mais de 200 mortos, difícil colocar palavras em fotos tão informativas.

Tristeza na Itália.

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Fotos contam histórias


Fotografia não é ocupação de espaço. É informação. Se não contarem histórias, não servem.

A Gazeta (Vitória, ES) e O Popular (Goiânia, GO) sabem disso e destacam boas imagens que contam histórias na capa.

A capixaba é de Edson Chagas. A goiana de Zuhair Mohamad.

Dois exemplos de como as fotos devem ser bem aproveitadas pelos jornais.